LAPIDANDO VERSOS

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

DESORDEM MENTAL

Desordem mental, células ativas;
Pensamentos confusos aos milhares;
Rodopio das idéias depressivas
Na vulgaridade ética dos ares;

Alucinação das bactérias vivas
Ocupantes dum corpo sem pilares;
Desfragmentado pelas ilusivas
Formações de simbólicos luares;

Conformidade das formas possíveis;
Sons tímidos ouvidos nos terríveis
Espaços infundidos no meu ser;

Transmutação ilógica das formas;
Vislumbre de palavras e de normas;
Potencialidade onde sei viver;

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

CHUVA DE ROSAS




















Eu tive um sonho tão lindo
Numa noite estrelada...
Vi rosas do céu caindo
Perfumando a madrugada;

Uma linda chuva de rosas
Molhando nossos corpos e almas...
Madrugada tão gostosa
Sentindo o amor trazendo calma;


Eram gotas de rosas brancas...
Carregadas de carinhos...
Tornando a vida mais branda
Por não terem tais espinhos;

Chuva com aromas magistrais
Perfumando nossos corações
Descendo dos céus celestiais
Em todas as direções;

A chuva tornou-se tempestade
E do céu caíam pétalas sem fim...
Misturando sonhos à realidade
E fazendo do mundo um jardim;

As pétalas eram perolizadas...
E vestiram nosso sorrir...
Tornando mais iluminadas
Nossas almas a colidir;

NLC/ Samuel

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CHAPOLIN

O Chapolin colorado
Com sua marreta biônica...
Atende qualquer chamado
De homem ou mulher irônica;

Silêncio, as minhas antenas
Detectam um inimigo...
Escondam-se nas pequenas
Salas, procurem abrigo;

Sigam-me os bons, quem o segue
Fica sempre desconfiado...
Embora ninguém o negue
Mesmo sendo atrapalhado;

É o polegar vermelho
Pronto para defender...
Sempre beija algum espelho
Quando chega sem bater;

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

CHAVES

Mora dentro do barril
O menino trapalhão...
Que sonha tanto com mil
Cruzeiros na sua mão;

Sanduíche de presunto
É tudo que ele deseja...
Quico sempre puxa assunto
Mas não dá o que ele anseja;

Sempre causa confusão
Que sobra para o Madruga...
Da Florinda um só tapão
Ganha ele sem tentar fuga;

É a vila do Chaves...
Do menino pobrezinho
Que vai brincando nas naves
De brinquedo do Quiquinho;