LAPIDANDO VERSOS

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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ESCRAVOS











Escravos da besteirinha
Que os controla facilmente;
Vivem olhando a telinha
E fugindo do presente;

Só se falam por mensagens...
Vivem na falsa ilusão
Que não lhes dá tais vantagens
Que lhes daria o coração;

A humanidade moderna
Tão carente de valores...
Rasteja com uma perna
Não mais vendo lindas flores;

Posso ser bicho do mato
Por não ter um celular;
Ainda prefiro o contato
E a pureza de um olhar;






28 comentários:

Vinicius disse...

Bela poesia! Parabéns.Infelizmente tão verdadeira nos dias de hoje.Abraço e uma ótima semana.

Bell disse...

Uma pena que nem todos pensam como você.
Realmente vivemos tempos difíceis, mentes vazias de mentiras e fofocas. Um querendo ser mais feliz que o outro.
Um brinde a internet que gera competitividade, inveja e muito ciumes rs...


bjokas =)

Larissa Fonseca disse...

O olhar (olho no olho) é sempre, sempre, sempre melhor! Amei de verdade a poesia, Samuel :)

Carmen Lúcia.Prazer de Escrever disse...

Palavras verdadeiras em seus versos Samuel!
São verdadeiros escravos do celular.nas ruas,metrôs,automóveis e ônibus,só vemos pessoas com seus dedos automáticos nesse aparelho,completamente mudos e atentos para as mensagens.
Eu só uso o meu para falar com quem preciso e receber ligações,mais nada.
Bjs e uma ótima semana.
Carmen Lúcia.

Cidália Ferreira disse...

Sempre com versos lindos e interessantes..

Beijos
Tenha uma óptima semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

☆Lu Cavichioli disse...

Oi Samuel, querido poetamigo... saudade hehehe!!
Você expressou nesses versos exatamente a tristeza e a perda de valores e conceitos que essa juventude experimenta nestes tempos de violência, falta de amor, de fé, de solidariedade, etc.
Tenho pena deles, o que terão pra contar no futuro?
Fim da sensibilidade humana ou a "ignorância" maquinal?

Bjs querido e parabéns por conservar sensibilidades... afinal somos poetas né? rs

Mariana Penna disse...

Hey Samuca, os tempos são outros.
Fico me perguntando como será na época dos meus filhos.
Um beijo e boa semana!

Clau disse...

Oi Samuel :)
Sumiu hein?!
Hoje em dia, essa epidemia não escolhe idade.
Se usado com moderação, tem o lado positivo, mas tudo que se torna vício, é prejudicial.
Raramente as pessoas
conversam te olhando nos olhos,
estão sempre a observar o celular!
Postagem bonita e inteligente, gostei :)
Beijos!

Lu Nogfer disse...

Oi Samu.
Embora eu responda a todas, eu não sou viciada em troca de mensagens,(você sabe, né? rs) mas nao consigo ficar sem o celular. Porém gostaria pois o olhar dentro dos olhos a nada se compara. Mas hoje em dia, meu caro, é escravidão mesmo:a garotada, e até muitos adultos, se chocam na rua enquanto teclam. Nem sei como conseguem.
Muito lúcidos os teus versos como sempre.
Beijos meu amigo e até sempre!

Ivone disse...

Lindo poetar amigo Samuel, mas hoje em dia todos têm celular, acho que não há como voltar atrás, infelizmente as pessoas estão deixando de se olhar, de se falar, de rir frente a frente, tudo é no celular!
Também não gosto, tenho, mas uso bem pouco, só para me comunicar e até esqueço-o pelos cantos!
Abraços meu amigo sempre querido!

Dorli Ramos disse...

OiSamuel
Tenho aquele celular que não tem telinha, só para receber e mandar recados.
Gosto mesmo é d'uma bela prosa.
Beijos no coração.
Minicontista2

Tais Luso de Carvalho disse...

rsss, também tenho o que fala e escuta! Por pouco não tenho o das 2 latinhas!!! Odeio Smartphone, sair com a Internet nas costas e um mundaréu de mensagens ou falando a toda hora. E vai ficar pior, amigo! Esse vício é triste. Por isso já nem entro em redes. Mas olha, conheço muita gente como nós. Se tenho preconceito lhe direi um e único: gente teclando na rua, nos hospitais, nas salas de espera, nos ônibus, lotações... E até na sala de exames médicos, quase morri de medo, a dra combinando um encontro à tardinha!
Beijo, saudades do poeta trabalhador!

Vera Lúcia disse...

Olá querido Samuel,

Você andou sumido, hein? Senti saudades de você.

Ainda há pouco estava assistindo uma reportagem sobre este vício terrível (doença) que está acometendo a todos. Trata-se da nomofobia. É triste ver as pessoas, notadamente os jovens, ligados cada vez mais no celular e desligando-se automaticamente da convivência humana e do mundo real.. Também prefiro o contato direto. Celular deveria ser apenas para facilitar a comunicação em caso de necessidade. Infelizmente, a relação pessoal está perdendo espaço para este aparelhinho.

Perfeito o soneto e com foco altamente oportuno.

Beijo.

Ana Bailune disse...

Eu também!
Usar a internet é uma coisa, mas abusar de si mesmo, é outra...

Roselia Bezerra disse...

Olá, Samuel
Uma coisa bárbara o que acontece...
Celular é importante pra comunicação não pra sustentar vício... é pena!!!
Abraço fraternno

Caleidoscópio de Idéias disse...

Muuuito bom Samuel! Tinhas comentado lá no blog sobre isso né e eu assino embaixo de todas as tuas palavras. Também passei muito tempo sem celular e agora q tenho um vem me incomodando o fato de eu tá sempre mexendo nele agora, mas nuuunca eu deixarei de apreciar as belezas da vida pra ficar de cabeça baixa olhando uma telinha..
beijos

Vanessa M. disse...

Belos e reflexivos versos, Samuel.. faz uma crítica bastante pertinente à crescente mecanização das relações humanas.. é algo preocupante, porque é evidente que a tecnologia tem este efeito: ao mesmo tempo que pode aproximar pessoas distantes, acaba afastando as que estão próximas.. sem falar na superficialidade em que muitas vezes se baseiam essas interações online.
Realmente, nada supera a interação direta e pessoal, nada se compara à pureza de um olhar - referenciando teu belíssimo poema! :)

Um forte abraço

Bandys disse...

Ola Samuel,
Que verdadeira essa poesia.
As pessoas hoje não param para olhar
a natureza, bater um papo com o amigo,
ir a um cinema... é tudo ligado em celular e internet.
Que pena, não sabem o quanto perdem da vida.
beijos meu amigo,
bela tarde pra voce.

Poções de Arte disse...

Posso assinar embaixo? rsrs.
Tenho celular, mas o meu é básico, sem zap-zap, sem internet e não me faz falta, uma vez que também prefiro o mundo real.
Acho que tudo tem que ser dosado e infelizmente é isso mesmo que vemos hoje por aí... a foto é "trágica".
Gosto de ser bicho do mato!

Que seu final de semana seja maravilhoso.
Abração.

Evanir disse...

Meu amigo seu poema cheio da verdade desse momento onde o povo anda de cabeça no chão.
Andar na rua é trombada na certa nas calçadas.
Com certeza não ve as flores nem sentem o perfume exalado por ela .
Um poema de peso meu amigo querido.
Sua esterna fã.
Evanir.

Fábio Murilo disse...

Sei não... . Eu mesmo não possuo smartfones, não vejo necessidade no momento. Meu celular só faz chamada e recebe, o básico do básico, isso é, quando recebo ligação. Eis a questão, também sinto falta de amigos, gosto de conversar bastante, conhecer gente, ser sociável, mas tá difícil... Meus amigos casaram, tomaram outros rumos, ficaram sérios, caseiros, esperando a morte chegar, como diz o Raul. Eu me recolho no Facebook, aonde encontro com quem conversar, gente que mesmo on-line é gente, igual a gente, como quem fala do outro lado do telefone, no telejornal, só não aos vejo fisicamente, mas, sei que existem, a distancia é um mero obstáculo. É valido, faz companhia, é essencial, chegaria a dizer. Ligo a televisão me enoja, deprime, me entristece, vou pra frente de casa a rua tá vazia... Bate-me um tédio... Cadê o contato social, o calor humano sempre a mão... Volto aos teclados sempre há o que ver, com quem "falar". A critica ao abuso, ao vicio dos smartphones, procede, como tudo nessa vida o excesso é prejudicial, até beber água em excesso faz mal, ouvi dizer. A vida é equilíbrio. Nem sempre os próximos estão próximos, como nos outros setores, nos relacionamentos, também é valido a praticidade, a comodidade da internet para aproximar os distantes. Em tudo deve predominar no entanto, o bom senso. Abraços irmão das letras.

Anônimo disse...

... vejo muito essa cena nas ruas... dá até agonia...
Eu gosto de estar na internet, usa-lá para algumas coisas. Mas não tenho esse hábito de andar na rua, com a atenção voltada para o celular. Acredito eu, que o que nos falta, é o equilíbrio.

Beijos amigo Samuel!
Gostei de ler-te!

Unknown disse...

Boa tarde, Samuel. Gosto de celular, o uso, acho necessário e prático, sem dúvida.
O que não pode acontecer é a inversão de valores.
Nem sempre podemos falar com quem amamos diretamente, para isto serve a tecnologia, até mesmo para eu comentar na tua poesia.
Sou contra ao excesso, só.
Concordo que as pessoas se estão em um mesmo espaço fisico deveriam valorizar a presença do toque da pele e o olhar, a voz, o diálogo, nisso, concordo, mas não radicalizo!
Serve como alerta o teu escrito, pois trata-se de buscar o equilíbrio em tudo o que é feito, só!
Tenha uma excelente semana de paz!
Beijos na alma!

Nanda disse...

Oii Samuca!! Depois de tanto tempo vim fazer uma visita ao blog. Ficou muito boa essa pequena análise rimada dos tempos atuais. Todos escravos desse aparelhinho... tem famílias que nem se falam mais direito porque não tiram os olhos da telinha. Parece exagero afirmar algo assim, mas infelizmente corresponde a realidade. Eu mesma estava meio viciada no celular, quando percebi desfiz todas as redes sociais pois o mais importante é curtir o presente, os amigos, filho, marido... chega de ser dependente dessa tecnologia descartável!! Beijos!!

Mila disse...

Boa noite, Samuel! Este seu poema retrata bem a relação entre as pessoas e seus celulares(internet), tento passar mais tempo com a família do que olhando a telinha e tenho ganhado a batalha!
Bjs

http://achadosdamila.blogspot.com.br/

Unknown disse...

Olá Samuel!
vim dizer que voltei e que amei ler seus poemas
xeru

Reflexos Espelhando Espalhando Amig disse...

Pois é Samuel, tem
gente que esquece que nós é que
devemos controlar os eletrônicos.
Mas em fim, cada um paga o preço
de toda forma.
Feliz sexta-feira querido Samuel!
Bjins
CatiahoAlc.

Jéssica Mirtiany disse...

Amigo Samuel, quanto tempo! É verdade que o mundo tecnológico vem conquistando a sociedade, mas ainda há aqueles que preferem viver de verdade o mundo real, o aqui e o agora, olho no olho. Que isso jamais seja roubado de nós. Beijos!